sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sou assim...


Sou aquele que canta, dança, acorda, dorme, viaja, delira...
Sou o que tem de melhor e o que tem de pior...
Sei ser gentil, orgulhoso, mestre, aluno, “mandão” e obediente.
Pensando bem...
O mais importante de tudo, é ser quem sou.
Sou assim: um pouco de cada coisa.
Na medida do possível: pecador e santo.
Não tão santo quanto parece, acho que sou mais um diabo.
Uma coisa estranha, talvez não identificada.
Gosto de rock, salsa, merengue, pop, ballet e também um belo teatro.
Não deixo de ouvir música, mas também curto um silêncio.
Silêncio imediato nunca. Barulho eterno, jamais.
Prefiro uma coisa mediana. Nada medíocre apenas mediana.
Sou força e fraqueza.
Gosto de falar e calar.
Prefiro os venenos, às vezes um bom remédio.
Coisas fortes e frágeis.
Aliás, GOSTO DO QUE ME FAZ BEM!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Por quê?


Por que sempre achamos que um relacionamento não é duradouro?
Por que quando nos apaixonamos de verdade, sempre vem o pensamento “isso TEM que durar para sempre”?
Por que temos medo de perder aquela pessoa que dedicamos uma vida?
Viver grandes momentos basta para que nossa vida tenha lembranças que nos agrade.
É engraçado como as coisas acontecem.
Quando não temos ninguém, estamos preocupados em ter. Quando estamos acompanhados, parece que tudo conspira contra aquilo e tem uma hora que destruímos tudo, mesmo sem notar.
Qual é a formula para o amor eterno?
Quanto é a dosagem de ciúmes numa relação?
Nessas perguntas, surgem outras...
O que devemos fazer? Quando devemos fazer? Como devemos fazer?
(risos)
As coisas parecem tão complicadas, mas quando olhamos bem, com profundidade, descobrimos que o pequeno é o suficiente para que possamos ser felizes e para fazermos o próximo feliz.
Um carinho, uma atenção, um beijo, uma simples piscada de olho, uma rosa, um café da manhã, um ato de puxar a cadeira num jantar, o ato de fazer amor (dar prazer)...
É... o amor é mesmo assim.
Confundível e inconfundível. Complicado e simples. Medroso e confiante. É vida e “morte”.


"Veja o mundo num grão de areia, veja o céu em um campo florido, guarde o infinito na palma da mão, e a eternidade em uma hora de vida!" (William Blake)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Só pense...

Estou escrevendo com uma caneta de pena em uma folha que reflete de alguma forma tudo o que vive no passado. A escuridão da minha vida, a fumaça impregnada nos meus passos e nos meus atos.
Escrevo nessa folha para que as lembranças que estão rasas em minha vida sejam profundas.
É necessário cultivar lembranças boas e ruins: as boas, para que recorde com alegria de um momento que pode nunca mais voltar; já as ruins, recordar os momentos difíceis e que você aprendeu algo fazendo a coisa errada.
Não canto para todos. Canto apenas para mim. Porém, escrevo para todos. Sobretudo, para meu entendimento, para meu amor, para minhas tristezas, para as minhas alegrias. Esses sim são os sentimentos que devo apaziguar quando coloco uma caneta na mão e faço meu show.
Apaziguar meus sentimentos e minhas esperanças é o que mais quero neste momento. Às vezes dependo de você, entretanto no próximo minuto vejo-te diferente. Não é mais necessário.
Vejo minhas folhas se acabarem, mas as palavras estão apenas começando a sair do coração, a transpassar pela pena e chegar a todos – necessariamente a você. Quem sabe ainda estarei vivo amanhã para dizer o que sinto, o que vejo...
Pode ser tarde! Você também me deixou tanto tempo esperando, escrevendo, pensando... Por que agora não deixar para amanhã o que poderíamos já ter feito há algum tempo? Só “pense no que simboliza uma porta aberta”.

“(...) Não estou brincando. Pense bem. O que seria qualquer civilização sem as portas? Pense no que uma porta fechada é capaz de esconder: lágrimas, relacionamentos íntimos, escândalos, assassinatos, mistérios, segredos de família, segredos de Estado. (...) Os amantes também. Inversamente, pense no que simboliza uma porta aberta: um convite à casa de alguém, ao coração de alguém, a entrar numa cozinha, numa sala de jantar, num cofre bancário, até (...) num quarto. (...)”
(Thrity Umrigar - "A Doçura do Mundo")